quinta-feira, 5 de abril de 2012

Atendimento domiciliar

Fisioterapia Reabilitação Física.


ATENDIMENTO DOMICILIAR
Contato: Eder Oliveira Freire

Fisioterapeuta
E-mail: ederfemapel@hotmail.com
Tel: 11 4448-1051

Parkinson: muito além dos tremores

Até pouco tempo atrás, a Doença de Parkinson era associada basicamente aos tremores constantes que provoca no indivíduo. Durante muito tempo, inclusive, foi tida como uma doença dos sistemas motores, com sintomas também como rigidez e instabilidade postural. Hoje em dia, porém, sabe-se que outros sintomas merecem atenção, porque podem comprometer ou ser ainda mais prejudiciais à qualidade de vida do paciente.

 

 

 

 

Fadiga, risco de queda, distúrbios do sono, sintomas psiquiátricos – como depressão, ansiedade e até sintomas psicóticos e delirantes – sudorese excessiva, risco de engasgue e disfunção autonômica, como mal funcionamento do intestino e disfunção sexual, são alguns dos problemas que podem atrapalhar a vida do indivíduo com Parkinson.

“Nos últimos anos, vemos que um bom tratamento precisa fazer uma abordagem que contemple todos esses aspectos. Muitas vezes, o famoso tremor, que embora seja fisicamente mais evidente, é o que menos atrapalha a qualidade de vida desses indivíduos”, explica o neurologista do Einstein, Dr. Marcelo Calderaro.

“Não adianta tratar a parte motora e se esquecer dos outros sintomas. Muitos dos quais, inclusive, aparecem antes mesmo dos tremores ou do diagnóstico da doença, como a disfunção intestinal”, afirma o médico.

A causa do Parkinson

De acordo com outro neurologista do Einstein, Dr. Orlando Barsottini, a doença acontece por um processo neurodegenerativo em que o principal achado é a deficiência de um neurotransmissor chamado dopamina. “Esse neurotransmissor atua na integridade de um circuito de neurônios responsáveis pelos movimentos”, explica.

As fases da doença

A doença de Parkinson é dividida em três fases principais:

  • Leve: o paciente apresenta sintomas leves e continua independente para suas atividades habituais.

  • Moderada: ele mantém sua independência, mas passa a necessitar de ajuda ou apresenta limitações para atividades específicas.

  • Avançada: o paciente começa a ter severas limitações para realizar atividades do seu dia a dia.

Esta última fase acontece geralmente após 10 a 15 anos de evolução da doença. É quando podem aparecer sintomas cognitivos e psiquiátricos relacionados ao Parkinson.

Tratamento

Além do atendimento por uma equipe multidisciplinar, que visa a diminuir os sintomas que atrapalham a qualidade de vida do paciente com a doença, o tratamento é basicamente com medicações.

No geral, elas dividem-se entre as que repõem a dopamina sinteticamente e as que inibem as enzimas que degradam a dopamina. “O trabalho das medicações é reequilibrar os níveis de dopamina no organismo”, afirma o Dr. Barsottini.

Estimulação cerebral

Reservada para casos específicos, a chamada Estimulação Cerebral Profunda pode ser uma das opções de tratamento para pacientes na fase moderada da doença.

Por meio do implante de um marca-passo e de eletrodos em regiões profundas do cérebro, a cirurgia geralmente é realizada para diminuir complicações motoras decorrentes tanto da evolução da doença quanto do uso crônico de medicamentos.

Dentre essas complicações, as mais incômodas são as chamadas discinesias, que são movimentos involuntários do corpo em geral associadas ao uso das medicações.

“Não é uma cirurgia curativa, mas apenas para diminuir esses sintomas. Ela deve ser encarada como mais uma opção de tratamento”, explica Dr. Barsottini.

O procedimento é indicado também para pacientes mais jovens com tremores incapacitantes ou para aqueles que não responderam adequadamente ao tratamento medicamentoso. Mas em geral não se indica a cirurgia para pacientes com menos de cinco anos de doença.

“Pacientes na fase avançada, com comprometimento cognitivo severo, não devem fazer a estimulação cerebral pelo risco de piora dos sintomas cognitivos que já possuíam”, acredita Dr. Barsottini.

Segurança e qualidade de vida

Reunimos algumas dicas importantes para manter a segurança e a qualidade de vida do paciente com Parkinson. Confira.

  • Existe uma forte tendência de o indivíduo ficar cada vez mais parado e sedentário, o que não é bom. “Por mais óbvio que pareça, quanto mais parado ele ficar, mais parado ele vai ficar”, afirma o neurologista. A recomendação é que o indivíduo não deixe de se movimentar, porque a falta de movimentação piora a postura, o alongamento e até o risco de quedas.

  • Alguns estudos apontaram que a prática de dança e de tai chi chuan, que trabalham o equilíbrio, diminuem o risco de queda.

  • Uma preocupação muito importante é com o engasgue. Se o paciente com Parkinson tem lentidão para se alimentar e apresenta uma espécie de pigarro ou tosse depois de comer, ou mesmo se apresenta repetidas pneumonias, isto pode ser sinal de microaspiração e vale a pena uma avaliação mais detalhada. O objetivo é prevenir o engasgue e possíveis infecções pulmonares.

  • Para indivíduos com problemas de deglutição, o atendimento por um fonoaudiólogo também é uma boa ideia.

  • Existem também substâncias espessantes para serem colocadas em líquidos e ajudarem na deglutição.

  • O paciente com Parkinson deve continuar fazendo tudo o que fazia antes da doença, com atenção dos cuidadores em relação à sua segurança. Essa prática tende a retardar as perdas de função.

  • O risco de queda merece esforços e atenção. O médico precisa reconhecer este risco e recomendar, inclusive, intervenções ambientais, como a retirada dos tapetes da casa ou a colocação de barras que auxiliem a locomoção do paciente.

  • O paciente deve usar sapatos bem firmes ao pé, evitando sandálias e chinelos, que facilitam as quedas.

Fonte http://www.einstein.br/Hospital/neurologia/Paginas/parkinson-muito-alem-dos-tremores.aspx  

 

Como Funciona a Coluna...

A coluna é conhecida clinicamente como coluna vertebral. Seu papel é o de sustentar todo  o corpo, ser capaz de se curvar e se torcer em toda  as direções e, ao mesmo tempo, proteger as estruturas vitais, como os nervos, que correm através dela.
“Além do  mais, ela deve durar a vida toda.”
Nenhuma obra de engenharia chega perto de corresponder as especificações precisa da coluna e, portanto, não é nada surpreendente que ela possa ter alguns problemas de tempo em tempos.
A espinha humana consiste de uma coluna de blocos ósseos, conhecido com vértebras, que se apóiam um no outro para formar a coluna vertebral. Existem 7 vértebras  cervicais no pescoço, 12 vertebras dorsais ou torácicas nas regiões superior e central da costas  e cinco vértebras lombares na região inferior da coluna.
A quinta vértebra lombar, conhecida como L5, se apóia no osso sacro, que por sua vez é conectado ao cóccix . O sacro consiste em 7 vértebras  que se uniram.

Quem tem dores nas costa???

A dor nas costas não é uma doença por si só,  mas um sintoma. Seu aparecimento indica que algo este errado em algum lugar, embora nem sempre seja claro exatamente o que...

A maioria de nós sofre de dor nas costa em algum momento ou outro. Em geral, trata-se de um problema desagradável e incomodo, mas não desesperadoramente sério, causado por algum tipo de estresse mecânico ou dano local que melhora rapidamente. A postura inadequada, o estresse excessivo e os problemas de desgaste podem ser parcialmente, responsáveis .
Você não vai se surpreender com o fato de a dor nas costa ser tão comum, ao perceber que sua coluna se constitui de varias estruturas diferentes, incluindo ossos, disco, ligamento, tendões, nervos, vasos sanguineos e outros tecidos, todos os quais podem se afetados por danos mecânicos que resultam em dor nas costas.
Na maioria dos casos, a causa exata do problemas não e importante. A dor nas costas é um sintoma que desaparece e o objetivo do tratamento é aliviar a dor e garantir que você se recupere o mais rapidamente possível. Ocasionalmente, pode haver uma causa subjacente mais grave, que requer investigações detalhadas para que se decida pelo tratamento mais adequado. A compreensão de como funciona a coluna nos ajudará a protegê-la e a nos recuperarmos  mais rápido dos episódios de dor

Quem tem dor nas costas?
Dor nas costas é um queixa frequente que afeta a maioria das pessoas em algum ponto de sua vida.

Espondilose Lombar


 A espondilose, ou desgaste da coluna, é muito freqüente. Estas alterações se iniciam por volta dos 25 anos e estão presentes na maioria de nós na meia – idade. Estas é uma das principais razões pela quais os atletas estão no pico da sua performance por volta dos 20 anos de idade.
A coluna lombar carga o peso de todo  o corpo, assim como de qualquer coisa que você esteja carregando, além de ser responsável por torcer e curvar o corpo. É por isso que as alterações causadas pelos desgastes são mais comuns na região e são denominadas espondilose lombar.
A espondilose lombar é mais provável na região inferior especialmente entre a quarta e quinta vértebras lombares (L4- L5), causando a ciática. Ela afeta tanto os discos como as juntas facetadas. Perde-se material do disco e da cartilagem que reveste as juntas facetas. O osso da margens das juntas facetadas e dos discos se alarga, limitando os movimento e, portanto, enrijecendo a coluna. Ele pode comprimir os nervos, os ligamentos e outro as estruturas, causando dor.
Contudo, isto não é tão deprimente como parece. O fato de você sofre estas alterações causadas pelo desgaste não significa que você está destinado a ter dor nas costas. Muitas pessoas que apresentam desgaste importante têm poucos ou nenhum problema, enquanto outras sofrem de crises de dor incapacitante. Conclui-se  que as alterações causadas pelo desgaste deste tipo têm, geralmente, pouca importância.